ToVar, os trovadores do futebol

 


Tovar é um apelido de referência da História do futebol português, a que também posso juntar os nomes do contemporâneo João Nuno Coelho e do "velho" Henrique Parreirão. Há ainda um nome que gostaria de chamar aqui que é o de João Querido Manha, dono de uma base de dados única e de uma análise fina da evolução do nosso futebol e um dos autores de textos na imprescindível obra 'Crónica de Ouro do Futebol Português', obra dirigida por Joaquim Vieira para o Círculo de Leitores que também contou com as contribuições de Joel Neto, Bruno Prata e António Tadeia. Não deixo de fora também todos os contributos dados por Luís Freitas Lobo, um tático mas com veia também de historiador sobretudo no fantástico 'Os Magos do Futebol '. 


Voltando a João Nuno Coelho, parceiro de Rui Miguel Tovar no programa A Grandiosa Enciclopédia do Ludopédio (esta última uma expressão da autoria de JQM), seria pecado aqui não referir 'A Paixão do Povo', 700 páginas de história e estórias numa parceria de JNC com Francisco Pinheiro, edição já com 22 anos.

Mas o queria mesmo hoje era falar do papel do Rui Tovar e do seu filho Rui Miguel na historiografia do luso futebol e também do nosso jornalismo desportivo. Ao ouvir o filho estou sempre a ouvir o pai pois a genética é fodida. Neste caso, bem fodida. Ainda vai havendo espaço para quem faz a história do futebol neste mar de notícias rápidas e por vezes imprecisas e descontextualizadas e também é por isso que vim aqui falar de dois trovadores do nosso futebol.

Aproveitem pois está a acabar.