CHOQUE E ESPANTO (actualizado)

Um segundo antes do abalroamento. Carolinha está encostada à parede, do lado esquerdo, e a sua advogada Raquel Dantas atravessa a rua, conseguindo passar à frente do carro, que logo a seguir vai bater em José Carmo. Outro repórter-fotográfico consegue escapar do embate, junto à posição do condutor. As imagens podem ser vistas no site da RTP.

NO DIA
Comunicado da FC Porto – Futebol, SADNa sequência de factos ocorridos à saída do Tribunal de S. João Novo e uma vez analisados os relatos da Comunicação Social, vem a FC Porto – Futebol, SAD esclarecer o seguinte:
1 – Ao final da manhã de hoje, e terminada mais uma sessão de um julgamento a decorrer no Tribunal de S. João Novo, o veículo conduzido por um motorista da FC Porto – Futebol, SAD arrancou como sempre tem sucedido nestas sessões;
2 - Poucos instante após o início da marcha, surgiu na via pública, vindo de entre os carros estacionados, um aglomerado de jornalistas, sem que, todavia, os ocupantes se tenham apercebido de mais do que um pequeno e usual contacto com o retrovisor da viatura, face à escassa largura da rua;
3 – Foi, portanto, com espanto que, ao chegar ao Estádio do Dragão, a FC Porto – Futebol, SAD foi confrontada com as notícias de um alegado «atropelamento». Nas mesmas informações referia-se ainda um eventual abandono da ocorrência e uma pretensa desobediência à autoridade;
4 – É rigorosamente falso que qualquer agente da autoridade tenha, em algum momento, sido detectado a dar ordem de paragem de local visível para os ocupantes do veículo;
5 - Da mesma forma, é rigorosamente falso que qualquer um dos ocupantes da viatura se tenha apercebido que o referido «toque», normal nestes aglomerados recorrentes à saída de tribunais, tivesse provocado qualquer dano material ou físico;
6 – A FC Porto – Futebol, SAD lamenta esta situação, mas reforça que em momento algum os ocupantes do veículo se aperceberam da ocorrência mediatizada.
NO DIA SEGUINTE
No seguimento de análise aos relatos da Comunicação Social acerca de uma ocorrência que envolveu um veículo do FC Porto, à saída do Tribunal de S. João Novo, vem o Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD recordar o seguinte:
1 - Apesar das tentativas de intoxicação da opinião pública, com escritos e ditos incongruentes, a força das imagens prevalece e permite desenhar e comprovar aquilo que, de facto, se passou ontem;
2 – Como pode constatar-se pelas imagens (momento 1), o veículo do FC Porto arrancou de forma contida e iniciou de imediato um demorado processo de travagem, prolongado até à curva à direita, uma vez que surgiram vários fotógrafos de entre os carros estacionados;
3 – Estranha-se, portanto, que o Sindicato de Jornalistas fale em «marcha acelerada». E estranha-se ainda mais aqueles que se referem a «atropelo», quando são precisamente os seus profissionais que atropelam o civismo das regras de trânsito, lançando-se precipitadamente para a via pública (momento 2);
4 – As imagens permitem ainda perceber (momento 3) a queda de alguém na retaguarda da viatura do FC Porto, em posição imperceptível para os seus ocupantes;
5 – É igualmente inequívoco que o agente da autoridade que aparece nas imagens (momento 4) está sempre posicionado por trás da viatura, portanto, se emitiu qualquer sinalética (não é visível em momento algum), jamais esta podia ter sido percepcionada pelos ocupantes do automóvel;
6 – Por fim, é falso que a pessoa pretensamente atingida tenha ficado caída na rua, uma vez que se levantou de pronto e correu rua abaixo, praticamente à mesma velocidade do veículo (momento 5).
Os sublinhados são meus
E AGORA, UMA VERSÃO MUITO FIEL DOS ACONTECIMENTOS. AQUI: