O omnipresidente que fica na História




Jorge Nuno Lima Pinto da Costa foi o Meu dirigente desportivo. O homem com quem mais privei e convivi e de quem tive o melhor e o pior.

Foi uma sorte ter podido acompanhar de perto o seu percurso que mais ninguém irá conseguir igualar no desporto português.

Era filho de deus e do diabo e esta dupla filiação só está ao alcance dos grandes.

A sua morte e a de Fernando Gomes fazem-me perder as minhas grandes referências (e dois amigos)  de mais de 40 anos a correr campos de futebol.


Pinto da Costa foi o grande aluno de José Maria Pedroto mas quando chegou à primeira lição já era mestre da ciência de liderar sem ser by the book. Em Pinto da Costa o instinto era fatal, o que se repercutiu na sua vida pessoal.

Homem com uma cultura clássica e uma veia libertina que se soltou depois dos 40 anos, Pinto da Costa só teve uma grande paixão - o FC Porto - e até essa paixão traiu.

O homem partiu mas a história continua

A vida é sempre a perder mesmo para quem nasceu para ganhar.