ANA SALGADO E OS PAPARAZIS

"Objectivas, acabam por cair, em cima de Ana Salgado. Ou seja eu. Defrontei-me com a falta de camaradagem, vinda de outros sectores, da comunicação social dita, cor-de-rosa. Estava eu a finalizar o meu trabalho, na qualidade de colaboradora do nosso jornal, ‘O Gaiense’, quando fui invadida, por um grupo de ‘Marias’ e ‘Joões’, que se dizem jornalistas. Na verdade, não passam de ‘doutores vagabundos’, que não olham a meios para atingir os seus fins. A que propósito, desviaram as objectivas tão bem projectadas para o nosso presidente da câmara, ilustre se-nhor, que tão bem dispõe frente às objectivas para mim? Faz lembrar a embaraçosa situação, do diplomata Pedro Santana Lopes, aquando a chegada do nosso, não menos important, José Mourinho. Em plena entrevista, em directo, cortaram-lhe a palavra. Isto, para que Portugal inteiro visse, a chegada, do mister ao Aeroporto! Parecia algo de extraordinário. Obviamente diplomata, Pedro Santana Lopes abandonou o local. Foi no mínimo depreciativa a atitude tomada pelos responsáveis do programa. É o mesmo que misturar águias e dragões. Ou se preferirem, alhos com bugalhos, dá sempre uma grande asneira pela certa. Não tem consistência. Na expectativa, que me deixassem em paz e até mesmo concluir o meu trabalho, abordei um certo jornalista, dizendo-lhe que estavam a oferecer umas cervejas, no Cais de Gaia. A resposta foi curta pois tinha de fazer o seu trabalho. Seu trabalho? Chama a isto, de coscuvi-lhar a vida alheia de trabalho? Confesso que fiquei indignada com tanta insensatez. Falta de ética profissional meus caros colegas. Deixei o homem a conversar com o ar. Para completar o cenário houve ainda uma tentativa frustrada de uma aspirante a jornalista. A senhora queria tirar dúvidas. Se era, uma, ou se era outra. Como se já não o soubesse. Tirou a limpo e entendeu que não era o momento, nem o local apropriado. Foi de um palco de pouco mais de três metros que desci para fugir a estes paparazis da vida real. Para a próxima faço o mesmo se se proporcionar. Uma coisa é respeitarem-me enquanto pessoa e respeitarem o meu trabalho. Outra bem diferente é atrapalharem. Comparo-os ao espectáculo de feras, a decorrer, dentro em breve, no Circo, da cidade. Quanto ao principal, sem dúvida foi, Katty Xiomara, um elogio à sensualidade feminina. Das cinco linhas que compõe, a colecção; Cotton Candy… e Valentina. Esta última representada por uma muito especial ‘Capuchinho vermelho’! Não sei bem... mas onde é que eu já vi este filme! Sim ,ah, pois! "


crónica in O GAIENSE