VIAGEM AO KOSOVO (1)

Aqui se diz que nasceu Portugal (se for assim, estamos esclarecidos). Guimarães. Estádio D. Afonso Henriques. 25 mil adeptos na bancada, tribuna VIP preenchida (Hermínio e a "vitalidade" que quer dar à Liga dita de Honra), presidentes dos dois clubes a darem um bacalhau para as câmaras. Celestial? Nem por isso. Sete autocarros saíram de Matosinhos, alguns carros também com adeptos do Leixões. Fui de carro, com o Rafael, o Quim-Zé e o Daniel. Emoções garantidas e cabidela de coelho marcada para as 22h30 no Florêncio, mais o respectivo bucho recheado. Carro estacionado, cachecóis e camisolas escondidos, lá entrámos pela porta 14. Para surpresa nossa, eram poucos os adeptos do Leixões. Faz-se a festa, bonita, com a entrada das equipas. Mas a malta dos 7 autocarros continuava sem entrar. Já lá estavam, retidos pela polícia nos autocarros, que iam sendo pontapeados pelos primatas vimaranenses. Entraram já o jogo tinha 15 minutos de acção e o Lelito tinha sido conduzido à esquadra porque conseguiu encaixar um copo de cerveja entre o nosso sector, em baixo, e o das senhoras vitorianas que não pagaram. Gostámos de ver entrar os nossos. E, sobretudo, gostámos de ver a nossa equipa dominar o jogo e suportar a última carga com dez elementos, depois de Lucílio ter mandado o nosso melhor elemento, Jorge Duarte, injustamente para os balneários. Ainda sofremos um bocadinho, sobretudo ao intervalo, como a seguir se conta.