RTP N

Há que dizê-lo "com toda a frontalidade": a RTP-N tem excelentes momentos de informação televisiva. É o caso do "Trio de Ataque", apesar dos trivelismos do leão Gabriel, e também do programa "Depois da Hora", conduzido pelo cagaréu Loura (ou será ceboleiro?). O jornal das 24 horas é também um espaço informativo muito razoável, sobretudo porque dedica um bom espaço ao desporto. Tirando o folclore dispensável dos adeptos presentes no "DH", este é um programa que tem o mérito de dissecar as jornadas e o futebol dando voz aos seus protagonistas. Ontem esteve lá Jaime Pacheco, que considerou o Vitória de Guimarães que treinou "um avião sem asas". O Jaimão anda a ouvir muito a Partimpim...e faz bem, que é boa onda. Aí ficamos a saber que o treinador que conseguiu no Boavista o que mais ninguém vai conseguir no próximos cinco milénios é um "adepto invertebrado" do futebol e que "quase todos os jogadores sem excepção" do Vitória blabláblá. Gaffes. O que não perdoa é a provocação: "Os adeptos do Vitória são do melhor que há abaixo da Terra". Por momentos pensei que tinha mudado de canal, para a RTP 1, onde a Fátima Campos Ferreira fez ontem a entrevista mais espatafúrdia dos últimos cinco séculos ao mestre Manoel de Oliveira, o cineastq obviamente e não o ex-treinador e comentador da RR, entrevista que acabou mais ao menos com o autor de Aniki-Bobó (não é um filme pornográfico, pessoal!) a dizer que talvez vá de metro para a morte. Enfim. Podia ser pior. Podia ser a SIC Notícias com o seu jornalismo de cu alapado.