PONTO NO "i"

Quando nasce um novo jornal, por norma a tribo dos jornalistas exulta publicamente com o acontecimento mas intimamente deseja "que os gajos se fodam". A diferença entre jornalistas e prostitutas é ínfima, embora nos primeiros os chulos surjam também travestidos de jornalistas. Duas semanas depois do lançamento do "i", o que posso dizer é que se trata de um jornal que foge do "stress" da informação diária e que tenta marcar a diferença. É, sem dúvida, uma pedrada no charco. Vamos lá ver se o charco sabe reagir, do que duvido... Nesse entretanto, vou-me regalando com as prosas do Rui Miguel Tovar, do Bruno Roseiro e do Filipe Santos no espaço dedicado ao desporto. A prova provada de que, aconteça o que acontecer no mundo da informação, há sempre lugar para a excelência.