REGRESSO À NORMALIDADE

E, pronto, lá temos o FCP no comando.
Para ficar provavelmente até ao fim do campeonato.
Na última ronda, ficou provado que "Lanterna Vermelha" não é apenas um bom nome para um bar de alterne (no caso, classificativo) e que no dérbi botânico perdeu o genérico (flores) e ganhou o particular (tulipa).
Os três grandes atingiram finalmente os três lugares do pódio, embora com o Leixões a um ponto, o Marítimo a quatro, o Nacional a cinco e o Sp. Braga com boas possibilidades de encostar ainda mais se hoje bater o Belenenses (o que não será fácil), alcandorando-se ao 5.º posto.
Enquanto isso, o V. Guimarães parece querer entrar mesmo na corrida da Europa. O mau tempo parece que já passou e quando Cajuda liga o turbo...cuidado meus senhores!
Palmas para o Trofense, que fugiu dos lugares de descida mas continua perto da zona de aspiração, enquanto o Vitória de Setúbal ameaça entrar em queda livre e o Rio Ave não sai da cepa torta. Académica, Paços e Naval também não podem respirar fundo. O Estrela, com todos os problemas, acaba por ser a equipa mais aliviada dos candidatos à descida, com 5 pontos à maior em relação à linha de água que é neologismo de um tal Joaquim Lucas Duro de Jesus, vulgo Quinito.
Ou seja, o campeonato está vivo como a sardinha. A questão central agora é: quantos pontos vai ter, no final de Janeiro, o FC Porto de avanço sobre o seu grande rival Benfica?
Há outras questões que podemos lançar e uma delas tem a ver com a baliza benfiquista. A frangalhada de Moreira na Trofa, terra onde se pode comer um bom pica-no-chão, abre de novo a discussão. O freguês que se segue é o tal guarda-redes que o FC Porto quis roubar ao Benfica e que obrigou Luís Filipe Vieira a ter, há dois anos, uma passagem de ano atribulada...