DIA DE APITOS


Desculpem qualquer falta de atenção mas hoje foi um dia...daqueles. Apito em Gondomar, apito em Lisboa, online para despachar, o papel também, amigos que telefonam, sms que chegam e o corpo sempre a pagar o erro de casting que foi escolher uma camisola de lã para sair de casa logo pela manhã... Acabou por ser um dia importante para o processo que todos acompanhamos. Em Gondomar, a surpresa foi o facto de o procurador Gonçalo Silva não ter respeitado a hierarquia, não pedindo a pronúncia de Pinto da Costa para julgamento, ao mesmo tempo que pedia a de Rui Alves, Augusto Duarte e António Araújo. Muito provavelmente o procurador terá de recorrer do que não pediu no caso de o juiz Pedro Miguel Vieira decidir não pronunciar Pinto da Costa para julgamento no caso do Nacional-Benfica. Falando do juiz, foi giro ver a forma como se picou quer com o advogado de Augusto Duarte, quer com o de Pinto da Costa, ao ponto de no final ter falado para dizer que não cede a pressões mediáticas e que se está a borrifar para o que se passa entre Pinto da Costa ea Comissão Disciplinar da Liga. E falou um antigo júnior do FC Porto... Em Lisboa, o juiz de instrução Carlos Alexandre, O Grande, produziu um despacho de pronúncia no caso da viciação das classificações dos árbitros muito, mas muito violento. Ainda estou a ler as 455 páginas do mesmo e promete trazer aqui algumas passagens. O que posso dizer é que Alexandre acusa Pinto de Sousa de ser o estratega de um sistema de viciação da verdade desportiva, num conselho de arbitragem da FPF do qual apenas Carlos Silva e Carlos Esteves escaparam de acusações, muito embora tivessem sido constituídos arguidos. Prometo voltar à carga.