A CORAGEM DE NUNO SANTOS

"O que escrevi neste livro não é, como leram, um retrato biográfico de Valentim Loureiro. Trata-se apenas de um exercício de reflexão acerca da sua capacidade de comunicar num período muito restrito de três anos em que trabalhei com ele. Três anos difíceis e de uma enorme pressão mediática, em que todos os dias líamos nos jornais, víamos na televisão ou ouvíamos na rádio qualquer coisa sobre o Major. Se não fosse a Câmara de Gondomar seria o Apito Dourado, o Boavista, o PSD, a Liga, a Junta Metropolitana ou a Metro do Porto a motivar uma exposição superior à de qualquer ministro. Basicamente, Valentim Loureiro apenas escapa às páginas de notícias internacionais, de resto, todas as secções de um jornal podem, todos os dias, referir-se ao Major, incluindo as do humor e as do social. Para o seu assessor de imprensa, em particular neste período – que mediou o despoletar do processo Apito Dourado e o início do respectivo julgamento e que incluiu uma candidatura independente vitoriosa à Câmara de Gondomar –, estes três anos pesam como se fossem décadas. A própria forma como abro hoje um jornal, o folheio e o leio, obedece a um novo padrão, que não seguia antes de 2005. É o padrão que leva os meus olhos às entrelinhas, ao rigor (ou à falta dele) e ao texto invisível que levou à construção da notícia, à sua origem, às suas fontes, à sua razão."

A experiência de Nuno Santos pode ser compartilhada a partir de 3.ª feira. Eu sou um privilegiado e já pude ler alguns capítulos de "A Varinha Mágica de Valentim Loureiro". Confesso que fiquei com água na boca. O lançamento, repete-se, é 3.ª feira, na Bertrand da Júlio Dinis, no Porto

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