RONDA 3


A jornada ainda não acabou e falta saber se o Benfica aproveira a balda que o FC Porto deu em Vila do Conde, onde só não ganhou por acaso, como percebi pelas imagens do resumo alargado de um "Domingo Desportivo" definitivamente à procura da fórmula certa, sem dúvida melhor que i intragável programa da TVI mas ainda longe da optimização, enquanto Rui Santos debita os seus comentários na SIC Notícias e continua a fazer contas à "concorrência". Pode queixar-se o FC Porto de um erro de Pedro Proença naquele braço do louro Gaspar já na segunda parte, que daria direito à marcação de um pontapé da marca de 11 metros...se seria golo ou não é coisa que nunca saberemos. O Rio Ave de João Eusébio fez pela vida, jogou fechadinho e duro e quando assim é não fica fácil. Há algumas debilidades no FC Porto - subrendimento de Rodriguez e um Mariano cinzento - mas não será caso para as campainhas de alarme soarem, embora o Sporting de Paulo Bento possa ganhar um balanço significativo se na próxima ronda vencer o Benfica - tem tudo para isso mas toda a gente sabe que neste clássico normalmente ganha a equipa menos favorita... Da jornada ainda, destaco como frase da mesma o que disse João Eusébio: "A haver um vencedor, seria sempre o FC Porto". O treinador do Rio Ave não terá sido hipócrita mas foi mais uma vez ingénuo, são coisas que não se dizem e que revelam um certo complexo de inferioridade. Constrangedor foi também ver João Pinto, no Domingo Desportivo, a comentar as imagens do Naval-Trofense, com uma sucessão de imagens dos falhanços do seu filho Tiago, que se estreou a defesa esquerda na equipa que já não é de Toni - e reparem como foi curta a paciência dos dirigentes de um desconhecido clube que António Conceição guindou ao palco principal do nosso futebol. Entretanto, Belenenses e Marítimo continuam a pisar terrenos do purgatório com os seus treinadores brasileiros...