CJ


Parece que ontem houve reunião na sede da FPF para discutir...justiça. Os chamados associatiavos lá tiveram direito a mais uma saída até à capital, mais as respectivas ajudas de custo, e Madaíl certamente pouco ou nada adiantou sobre o assunto na assembleia de palermas. O chamado "movimento associativo" faleceu há alguns anos em Portugal mas ainda ninguém assinou a certidão de óbito. Como tal, eles vivem! Não sei o resultado da reunião mas não é preciso ser bruxo para adivinhar que deu em nada. A bola terá sido entregue a Madaíl. Ou a batata. Ora, Madaíl é filho precisamente desse tal movimento associativo mas há muito tempo que se demarcou. Esperto, o ex-governador civil de Aveiro joga politicamente noutros tabuleiros do poder. Por isso, não estranharia nada ver Laurentino Dias, o homem de Fafe, a meter a sua colherada e arrebanhar uns tantos juristas da confiança do Governo para o próximo Conselho de Justiça. Aposto que vamos ter mais homens de Coimbra e quiçá alguns advogados do Apito Dourado nas cadeiras do poder. Trabalho não lhes vai faltar: mais de 40 recursos do Apito Dourado, um processo que pode dar na irradiação de Valentim do dirigismo desportivo e mais uns trocos. Um expediente como nunca se viu no CJ da FPF. Com um bocadinho de jeito, ainda convencem o Freitas do Amaral a ocupar a cadeira que Gonçalves Pereira deixou vaga naquela reunião em que só faltam os reputador juristas andarem todos à estalada. Vai bonita a festa, vai...
Assim como quem não quer a coisa, sempre vos posso adiantar que as forças do Norte estão a fazer tudo para que Carlos Abreu Amorim, conhecido jurista e comentador, e também cronista da edição Norte do CM, avance para o CJ; enquanto a Sul o nome do advogado Manuel Luís Ferreira, que teve uma vitória estrondosa no processo originário do Apito Dourado, conseguindo absolver o árbitro Manuel Valente Mendes de 3 crimes de corrupção desportiva passiva, anda na boca de toda a gente.
PS - Por falar em Apito Dourado, consta que o superprocurador Carlos Teixeira fez tudo por tudo para não ir para a Madeira dirigir o Ministério Público. O homem queria continuar a fazer estragos em Gondomar...