TIRADAS DO GILBERTO*

"Não é política e editorialmente correcto reconhecer mérito ao presidente da federação e tenho de aceitar, também por culpa própria, que não tenho a chamada 'boa imprensa'."

"Eu não trabalho para ser chamado de corajoso ou para sair bem na fotografia - esse, muitas vezes, seria o caminho mais fácil -, mas tenho obrigação de resolver os problemas de forma justa, imparcial e respeitando as competências que tem o presidente da FPF"

"Se o nosso futebol não fosse credível não conseguiríamos ter feito o maior contrato de sempre com a Nike, como fizemos este ano. As empresas não investiriam os maiores montantes de sempre em contratos de patrocínio como o têm feito. As televisões não competiriam pelos direitos de transmissão dos jogos da Liga, da Taça e das selecções. É verdade que houve problemas que nenhuma federação gostaria de enfrentar, como estes processos, e quanto mais depressa as situações ficarem esclarecidas melhor, mas acho que o que é positivo é muito mais relevante do que o que é negativo."~

"As questões sobre a equipa técnica devem ser colocadas a Carlos Queiroz. Quanto à minha relação com o João Pinto, conversei com ele no dia em que anunciou o fim da carreira e comprovei o que sabia acerca dele. É uma excelente pessoa, alguém com quem sempre simpatizei muito. Senti que a conversa também foi importante para falarmos de algumas coisas que podiam estar pouco claras. Sem divulgar o nosso diálogo, posso dizer que a própria forma como é colocada a pergunta indicia algo que é errado, que é essa história do 'afastamento'. Eu fui das pessoas que mais defenderam o João Pinto depois do incidente no Mundial. O que se passou foi que os dois técnicos que estiveram na selecção desde 2002 decidiram não o chamar. Isso acontece mais cedo ou mais tarde com todos os internacionais. É a lei da vida. Toda a gente sabe que eu não interfiro nas convocatórias. Nunca vetei jogadores, nem nunca exigi que qualquer jogador fosse chamado."

* ao "Expresso"