Aos árbitros só se pode pedir para serem isentos nos julgamentos


Quase a iniciar-se o grande jogo da segunda jornada, espera-se que seja um bom jogo de futebol, pois vai ter uma equipa de arbitragem da A.F. Porto que nas duas últimas épocas provou ser o melhor árbitro portugês.

Entretanto recorda-se aqui, em termos de arbitragem, os lances mais comentados na primeira jornada.


Em Guimarães na primeira parte Bruno Vale saiu fora da sua área de grande penalidade e defendeu uma bola sem intencionalidade com as mãos e em Alvalade Polga rasteirou deliberadamente Zé Carlos cortando uma clara oportunidade de golo.
Em 2006 um comunicado de curso tinha como resolução que o tocar deliberadamente a bola com as mãos era punido com o cartão amarelo desde que corte uma linha de passe ou uma jogada prometedora. Se o atacante do Guimarães corresse isolado para a baliza e tivesse pela frente o Bruno Vale e ao passar por ele o guarda-redes jogasse a bola deliberadamente com a mão, isso seria considerado o destruir de clara oportunidade de golo. No entanto, o que aconteceu em Guimarães foi que Bruno Vale jogou a bola com as mãos numa atitude punida como comportamento anti-desportivo pois na opinião de OlegárioBenquerença, opinião do árbitro que a lei confere, o desenho da jogada permitiu decidir em conformidade naqueles décimos de segundo que teve para o fazer, numa jogada que ainda não prometia, o cartão amarelo foi bem exibido. Em Alvalade, Paulo Batista numa jogada rápida teve neste início de época de raciocinar rapidamente sobre a decisão técnica e disciplinar. E se em termos de expulsão de Polga cumpriu o que está determinado, pois Zé Carlos ia isolado em direcção à baliza, já ao assinalar a grande penalidade não foi bem auxiliado por Luís Ramos pois a rasteira deliberada de Polga deu-se fora da área limite punida com grande penalidade. Paulo Bento já começa a perturbar-se com os árbitros. No entanto, deveria apenas alertar para que estejam concentrados, tenham atitude, sejam isentos nos seus julgamentos e que sofram as consequências em caso de erro. Se não houver mão pesada dos dirigentes, então sim, terá todo o motivo para desconfiar e estar preocupado.