
O Benfica, em definitivo, voltou a bater no fundo.
Aqui no café da minha rua, a tertúlia encarnada está de novo em crise. Tudo se discute. Até o tratador da relva.
O desespero é tal que começa a gerar-se algum consenso à volta do nome de Jorge Jesus. Argumento principal: conhece a noite de Lisboa!
A quatro meses do início de novo campeonato, há um enorme hiato para preencher. Pois bem, benfiquistas: de tédio ninguém vai morrer com as "surpresas" que aí vêm.
Mais uma vez o Benfica se prepara para mandar embora os seus jogadores nucleares e para ficar com o refugo.
Os meus amigos temem e tremem perante o espectro da renovação de Nuno Gomes.
E quase bateram com as cabeças nas paredes perante a sugestão de Carlos Queiroz para que Rui Costa continue a jogar "até que as pernas lhe doam", o que obviamente é impossível quando já não as sentimos.
Um desses meus amigos encontrou uma solução rápida: a contratação do treinador e de toda a equipa do Nacional da Madeira. Rui Alves é dispensável pois já lá temos o Luís Filipe Vieira.
Ok, é uma ideia.
Outra seria fazer como no basquetebol e pôr o Benfica a disputar uma ProLiga qualquer. Com o Leça, o Unhais da Serra, o Pampilhosa, o Gervide e o Fofó. Era sucesso pela certa.
Venha, pois, o Verão. Há quem diga que se vendem mais jornais com o Benfica em crise. Foi assim, pelo menos, em 1993, quando o Sousa e o Pacheco se piraram da Luz para Alvalade. A rotativa que tirava a "Gazeta" só parava de manhã...