OS NOVOS TEMPOS DA PREGUIÇA

A Comunicação Social portuguesa tem sido atacada pela síndrome do rabo sentado. Ou seja, não vale a pena sair para a rua porque o mundo chega tranquilamente pela janela da internet e pela porta das agências. Tudo bem. São opções. Os orçamentistas do regime agradecem: são menos despesas que se pagam em deslocações. Mas tudo o que é demais é caricatura. Como acontece, por exemplo, com um agressivo diário que tem feito a cobertura do julgamento do processo originário do Apito Dourado sem lá pôr os butes. E às vezes são duas páginas que dá à estampa, com passagens completas de relatos em sites que investem na cobertura integral do julgamento e da agência Lusa. Ok, e depois? O burro sou eu! Mas, caramba, há limites para tudo. Como aconteceu este domingo com o CM, que repesca uma notícia sobre o Boavista e João Loureiro do site do Record e regista a autoria com um pomposo "com agências". É simples, é barato, dá milhões.