FALTA POUCO


Falta pouco, muito pouco, para o FC Porto poder carimbar o bicampeonato e abrir caminho para mais um tri. Não é para todos, repito... Em Coimbra, o jogo esteve sempre controlado face a uma Académica que se arrisca a sofrer até ao fim. Não havia Pepe, houve Bruno Alves. Não havia Paulo Assunção, houve Lucho. Não havia Lisandro, houve Jorginho. Os campeões fazem-se também assim... Dois pormenores para mim impressivos do jogo no Calhabé: o cartaz que as claques dedicaram aos 25 anos de presidência de Pinto da Costa ("obrigado pelas glórias) e a forma como Nelson Puga festejou o primeiro golo portista, bem atrás da baliza de Coimbra, quando se encaminhava para o banco depois de assistir um jogador portista no outro lado do campo. Até houve tempo para uma picardia do médico com o condutor do carro-maca, a que se seguiu a respectiva queixa de Puga ao delegado da Liga presente no terreno. Para quem não sabe, Puga, que foi um grande voleibolista, é um dos grandes "instigadores" da mística que ainda se vive no balneário portista, ou não tivesse sido ele o autor da adaptação "Os Filhos do Dragão", durante o estágio que decorreu em Saint-Étienne, na época que culminou com a conquista da Taça UEFA.