A LEI ZÉ TÓ


Grande contenção nos comentários dos principais dirigentes do nosso futebol ao acórdão do supremo que pode dar origem a uma "Lei Zé Tó" e Soares Franco como sempre incontinente e a chutar contra a sua baliza, alinhando na onda do "isto pode ser uma revolução". O presidente do clube português com mais activos nacionais devia pensar duas vezes antes de falar mas, lá está, o homem é assim, gosta de falar, falar, falar e acontece isto. O que tenho percebido é que os clubes estão atentos mas não em pânico. O acórdão vale apenas para a terrinha e a FIFA tem leis que protegem bem os clubes, e os empresários, nas grandes transferências. Como disse, e bem desta vez, Guilherme Aguiar, "o caso não é uma bomba" porque "uma coisa é um jogador rescindir sem justa causa e outra é uma cláusula de rescisão acordada pelas duas partes". Veremos no que isto dá para além da euforia do advogado/empresário Dias Ferreira e dos indisfarçáveis gritos de contentamente do senhor Evangelista do sindicato dos jogadores. Com um bocado de jeito, fica tudo como está...