FORA-DE-JOGO


Auriculares, microfones (ups!), carros alugados com motoristas, vontade de profissionalizar o sector. A nova Liga já deu mostras suficientes de querer apostar na arbitragem e de querer proteger os apitadores Mas, como ficou provado no início da acção que decorre em Viseu, a classe continua fracturada. Há quem não queira, em definitivo, trilhar um novo caminho. E a paga que a Liga, através de Tiago Craveiro, o seu secretário-geral, teve foi uma espécie de rebelião no início dos trabalhos, com os árbitros a apresentarem uma espécie de ultimato, a propósito dos recibos verdes que vão ter de passar para receber os quilómetros. Em média, um árbitro português de 1.ª categoria já com algum calo não ganha menos de 4000 euros por mês graças à actividade amadora de ser árbitro - o que está muito em tabela com os directores de empresas municipais. Não é nada mau. E, convenhamos, esta história de andar com um motorista (?) atrás pode trazer água no bico...
PS - Parece que, entretanto, tudo foi resolvido a voltou à paz do senhor, apesar daquela rábula do teste escrito que quiseram anular a Olegário Benquerença.