Argentina-Alemanha

Este foi o momento chave do Argentina-Alemanha. Klinsmann, que é um verdadeiro outsider como treinador, o mesmo tendo acontecido enquanto jogador (ia de carocha para os treinos do Inter), surpreendeu ao tirar Klose logo que este empatou o jogo. Quando Pekerman já fazia contas ao magrinho 1-o, resultado por vezes muito traiçoeiro, sobretudo quando se tem pela frente 11 panzers de ataque. Pekerman deixou no banco Saviola e Messia e agora sempre quero ver o que Maradona vai dizer disto tudo - é bem capaz de bater Pelé no tom crítico em relação à sua selecção. Klinsmann quis ganhar sempre o jogo, Pekerman quis guardar uma vantagem. Depois, nos pénaltis, uma das grandes apostas do treinador alemão, Lehman, tratou do assunto. Ainda houver um pequeno sururu à sul-americana no final mas a FIFA tratou logo de alargar o plano, em nome do fair-play ou do raio que a parta, que a gente queria era ver a porradinha. Enfim. Não foi um grande jogo mas valeu pela emoção. Segue em frente quem mais quis e não quem mais pode. Acontece.
* A malta do "Olé" agora vai ter uma certa dificuldade em fazer a primeira página da final, depois de várias tentativas bem sucedidas nas diversas etapas mundalistas. Também acontece.