
É um facto.
A operação de sapadores já começou.
Hermínio Loureiro está no ponto de mira sobretudo do FC Porto.
O clube portista tudo irá fazer para o fazer cair do duplo poleiro (presidência da Liga e vice-presidência da FPF).
O nome que surgiu a semana passada - Guilherme Aguiar - não passa de uma cortina de fumo. O antigo director executivo nunca foi uma figura consensual, nem no tempo do organismo autonómo, quando a Liga era dirigida efectivamente por Ângelo Ferreira.
A saída do Boavista da direcção da Liga é apenas mais um sinal da guerra que aí vem. Há duas semanas estava tudo bem entre o clube do Bessa e a Liga e na reunião da direcção em que foi apreciada a saída do Sporting os axadrezados não mostraram qualquer intenção de sair. Pelo contrário...
Na gíria diz-se que chegou a altura de contar espingardas. Nunca a expressão foi tão apropriada. Porque o que dá para ver é que Hermínio neste momento tem mais espingardas e apenas uma bombarda (o Benfica). As grandes peças de artilharia estão na outra trincheira.
Com o seu mandato a terminar em Outubro, Hermínio tem como primeiro objectivo completá-lo e dificilmente perderá quorum na direcção. Mas pode perder toda a legimitidade se na próxima assembleia geral da Liga não forem aprovados os pressupostos que idealizou para a homologação das equipas dos próximos campeonato profissionais... Quando e se tal acontecer, é muito provável que outro nome já tenha sido sugerido como candidato a presidente e não candidato a candidato.
Há várias possibilidades.
A saber:
- Álvaro Braga Júnior.
- Rui Alves.
- Carlos Pereira.
- Dias Ferreira.
- Vítor Baía
A minha zebra é o mais laureado dos futebolistas portugueses.