É apostar nos 4.ºs árbitros



Nuno Campos, 31 anos, empresário da construção civil, saltou do sossego que o estatuto de 4.º árbitro lhe confere, para apitar o Trofense-Sporting. Substituiu João Ferreira, que saiu no Líbano sem arranhões e mal pôs os pés na Trofa sofreu logo uma lesão muscular. De certeza que foi do «pára-arranca» daquela bendita estrada nacional que corta o burgo a meio. Adiante: apesar de Jorge Coroado ter visto duas grandes penalidades que nem Paulo Bento descortinou, Nuno Campos assinou uma bela arbitragem. Dizem que é árbitro de segunda categoria. Julgo que por lá vai continuar, porque hoje em dia para se subir à primeira categoria tem que se fazer muito pior. Critério disciplinar largo, à inglesa, deixou jogar, acompanhou bem os lances e evitou ser protagonista do jogo. No final, ninguém se lembrou que o 4.º árbitro tinha substituído o que fora escolhido pela Comissão da Arbitragem. Uma solução para a crise, Vítor Pereira?

De resto, árbitro perfeito só conheço a «peça» de cima...