BRAGALHAL, the end

Era à partida um projecto de risco para o clube e para o treinador. Para o clube porque ganhava um treinador da casa, sabendo-se que neste caso o caseiro nem sempre é a melhor receita. Para o treinador porque a fasquia foi colocada muito alta depois de duas séries magníficas de Manuel Cajuda e Jesualdo Ferreira, cada um no seu estilo, ambos com resultados reconfortantes, colocando o Sp. Braga logo atrás dos 3 grandes mas não necessariamente em pé de igualdade. Única SAD do país com lucros consistentes, a do Braga sonhou e sonha com o título. Mas toda a gente sabe que o projecto tem sustentação externa e quando assim é muitas vezes as coisas complicam-se ao nível interno. A saída de Artur Monteiro, provavelmente o melhor director desportvo do país, foi apenas o prenúncio da crise agora em vigor. Carlos Carvalhal deixa o clube com esta com grandes chances de seguir em frente na Taça UEFA e em águas mornas no campeonato. Não foi uma missão falhada mas também não foi uma missão cumprida (ou comprida).