J0RNADA 10


Começando por esta imagem da minha Nikon colpix 4100: intervalo do Paços-FC Porto, com o relvado animados pelas escolas do Paços, os castorzinhos. Os mais pequeninos deram show de bola, futebol puro, tudo ao molho a fé em Deus, sem chips e sem periodizações tácticas, como deve ser o 'association'. O Paços é um clube com futuro: reparem na velocidade com que sobe sempre que desce! Tem o melhor director desportivo, Paulo Gonçalves, e um treinador perfeito para o clube. E tem adeptos...
A jornada, claro, ficou marcada pelas queixinhas das arbitragens. É sempre a melhor maneira de sacodir a água do capote. Os árbitros e os seus assistentes erraram, pois erraram, mas os treinadores e os jogadores estiveram porventura perfeitos? Em Alvalade, o principal erro foi da Comissão de Arbitragem da Liga, pois é impensável nomear um árbitro da qualidade (?) de Augusto Duarte. Será que Luís Guilherme ainda nem tem um telemóvel topo de gama? Na Luz, Paulo Pereira, outro árbitro fraquinho, fez borrada para os dois lados: os livres de que resultam os golos do Benfica não são falta, o segundo golo do Rio Ave é precedido de fora-de-jogo. Parece-me que quem ficou a perder foi a equipa de António Sousa, embora Veiga tenha lembrado a famosa jarra de Fernando Marques, o único líder da arbitragem que "os" teve no sítio para pôr alguns meninos na ordem.
Os puritanos do costume aí estão a falar no famoso chip. Que rapaziada mais idiota! Depois do chip na bola, vão querer o quê? Televisões no 4º árbitro, lasers nos foras-de-jogo? Não estão satisfeitos com o joguinho da Sonya? Que tristes...
A notícia é: o Braga perdeu. Ainda há muito caminho para andar. A defesa arsenalista acusou a ausência de Nunes, o melhor central da Liga.
PC reeditou uma das famosas máximas de Pedroto, recordando que no FCP-Setúbal ficou por marcar um penalty a favor do FCP do tamanho da Torre dos Clérigos. Não tarda nada e está a falar na Ponte da Arrábida. Largos dias têm cem anos...
Vítor Baía lança hoje a sua autobriografia. Custa 25 euros mas tem um DVD e está magnificamente editada. O Vítor merece o melhor: continua a ser o melhor guarda-redes português mesmo quando dá frangos. Resistindo mesmo à má língua. Parabéns, campeão!
Co Adriaanse, dizem-me, não queria estar na conferência de imprensa de lançamento do jogo do Paços. Só foi à sala de imprensa porque o novo director de comunicação do FCP (Acácio Valentim) se ofereceu para tradutor. É incrível como os nossos jornalistas desportivos continuam a engolir sapos, assistindo impávidos e serenos ao espectáculo de um treinador arraçado de alemão a dizer ao ouvido do seu director aquilo que ele depois transmite aos jornalistas. Nem Fellini se lembraria disto!
No final do jogo de Paços, um miúdo pede a um administrador portista camisolas. Entrega feita, os miúdos ficam a olhar com cara de parvos: nas costas das camisolas liam-se os nomes de Nuno Valente e Luís Fabiano. Ainda em stock.