Na semana em que ficamos a saber que Pinto da Costa vê telenovelas mas não conhece um defesa direito brasileiro que esta época marcou 16 golos, Luís Filipe Vieira regressou do sertão americano com vontade de varrer os jagunços do futebol português. Numa mistura de Zé do Telhado e de Xico Manda Bala, o presidente do Benfica, que subiu na vida como empregado exemplar de um grande atirador aos pratos português (Armando Marques), continua a disparar em todas as direcções. António Tavares-Telles e Rui Santos foram os alvos que desta vez escolheu. LFV, está visto, está para o nosso futebol como Darwim para o existencialismo e Pasteur para o queijo limiano. Sem ele isto não teria graça. E corríamos todos o risco de confundir Pinto da Costa com um anjo. No caso, o Gabriel.