Um dia sem campanha, uffff!, lá se foram 118 milhões de euros, cinco euros por português para propagandear vaidades e prepotências. Portugal tem 308 munícipios que por si só justificam o "não" à regionalização. O país é pequeno, precisava se calhar de outros governos, de outra ordem administrativa, mas com esta gente NÃO! Deixemos passar pelo menos mais duas gerações pois os 'filhos do 25 de Abril' depressa esqueceram a pureza dos ideais revolucionários - costuma acontecer. Se porventura tiverem dúvidas nos candidatos em que vão votar, confiem nesta dica: não votem no candidato que tem o apoio do presidente de clube de futebol ou que é ele mesmo presidente do clube de futebol. A "empatia" política autárquica-futebol é por norma sinal de política populista, na qual o dinheiro vai prioritariamente para obras e associações "que dão votos" ou para a clientela e não para onde é realmente preciso. Embora Rio exponencie esta ideia ao exagero, ela não deixa de ter fundamento.
Portanto, reflictam. E votem. Porque o voto é, ainda, a arma do povo. Sejam criteriosos e, já agora, tomem nota desta notícia de hoje do Portugaldiário:
Dos 105 mil portugueses que morrem anualmente, mais de metade precisa de cuidados para aliviar o sofrimento, embora só cerca de cinco por cento beneficie daquele tratamento antes de morrer, diz a presidente do Movimento de Cidadãos Pró-Cuidados Paliativos. Isto pode ser um dia consigo se continuar a apostar em políticos de carreira.