Na noite das autárquicas ficamos a saber, por Nuno Rogeiro, que não há "mentecaptos rurais" em Oeiras e que o Jorge Coelho nunca perde eleições. Avelino Ferreira Torres foi o primeiro dos últimos (ou seja, segundo) em Amarante e perdeu também no Marco, onde concorria o seu filho pelo CDS. Torres reeditou a tese do quarto poder para explicar a sua espectacular derrota. Felgueiras, claro, arrasou. Valentim, esse então deu banhada, para não falar no candidato do Queijo Limiano. No Porto, Rio riu-se no fim e ficou confirmado que Pinto da Costa tem razão quando diz que jamais seguirá pela estrada da política. Na Madeira, laranjada total, com o cacique local apesar de tudo comedido nos comentários (não lhe deram poncha). Gosto destas eleições, são completo folclore. Pena é que os Rogeiros e os Coelhos aparecem a meter as suas colheradas. Estas eleições são como os mundiais de futebol: só é pena acontecerem de quatro em quatro anos.