No momento em que o Mundo está contra José Mourinho e o Chelsea, embora com eles continue a Força dos petrorublos e afins, o Benfica regressa de Manchester com o prémio de consolação. O próximo grande teste está marcado para o Dragão, depois de Scolari festejar em Aveiro a qualificação para o Mundial da Alemanha. Na paróquia, nada de novo. O presidente Chumbita diz estar à espera da resposta de um banco (então o Vitória não tem receitas da televisão, não tem receitas dos sócios e de bilheteira - ou será que está tudo penhorado?), pobrezito, ele não tem culpa nenhuma, são coisas que "vêm detrás". Isso. Aqui pelo Porto, PC entretém-se a mandar faxes para os jornais, com "a fina ironia" que Leonor Paixão há algum tempo não lhe detecta. Não se faxe, há que respeitar as nossas relíquias! Em Alvalade, mais do mesmo, ou seja, Peseiro e Liedson, Liedson e Peseiro. Já não há pachorra! Pois, em Leiria o incrível Bartólas lá correu com mais um treinador. Desta vez não esperou que o treinador terminasse a época em grande, mandou-o embora à passagem da 5ª jornada. "Até sabe de futebol mas não teve sorte", disse sobre o matosinhenses José Gomes, que percebe só agora que a Liga pode ser uma ilusão e que devia ter ficado na II de Honra, no seu Leixões, o quarto grande do futebol nacionals, ex-aequo com a Académica, o Beira-Mar do Rui Baptista e do Jacinto Martins e o Vitória de Guimarães. Para o Marítimo foi um Bonamigo. Não é nome de treinador mas Mourinho também não era nome recomendável para treinador do FC Porto e foi o que se viu, ele, o FCP e PC e o Mundo contra eles. Como acabei de atravessar o estreito de Magalhães, graças aos bons serviços de Laurence Bergereen e da Bertrand Editora, estou assim a modos que para além do fim do mundo e não me devia preocupar com estas coisas mas uma vasta clientela exige que todos os dias alimente esta fogueira. Não tarda nada e temos aí as estórias do Carlos Júlio Lopes sobre a guerra com os turras e entretanto o Luís deve ter sido pai (parabéns, camarada!), passando o kukas.blogspot.com a ter mais um freguês. Convém esquecer que continuamos a viver no país que tem mais de 100 tribunais com terríveis deficiências funcionais (já tínhamos reparado!) e no qual se matam presidentes de junta a tiros de caçadeira por causa de lugares de estacionamento numa terra do "limes" da Lusitânia. Entretanto, a semana passada morreram 19 portugueses nas estradas - uma simples notícia de rodapé sobre a guerra do asfalto.