Classificações

Terminou oficialmente a época em Portugal com a realização da Final da Taça de Portugal que foi bem arbitrada pela equipa de arbitragem da A.F. Porto, chefiada pelo árbitro internacional Paulo Costa.
Agora todos os árbitros portugueses, aguardam a divulgação das suas respectivas classificações da época.
Uma vez mais, as classificações finais vão ser divulgadas, sendo em seguida homologadas também pela Federação Portuguesa de Futebol.
É um assunto que não interessa aos outros intervenientes do espectáculo e do produto futebol, esquecendo-se que o acto de classificar com rigor e transparência, vai moralizar o sector pragmático da arbitragem e posicionar nos lugares cimeiros da classificação os melhores árbitros.
Não há competição desportiva oficial que dispense uma equipa de arbitragem.
É ela que faz respeitar as regras do jogo e oficializa os resultados.
Colocados acima dos competidores, os árbitros apresentam-se sozinhos perante todos os outros intervenientes do acto desportivo e são frequentemente alvo de jogo cruzado de criticas e denúncias que não dignificam a prática desportiva.
Porque os árbitros são indispensáveis em qualquer competição, há que considerar a sua presença e actividade nos recintos desportivos com o mesmo rigor e objectividade que se exige nos seus julgamentos.
É indispensável transformar a maneira de “ver” o árbitro.
Transformar é sempre um processo lento de etapas sucessivas que também tem de começar pela elaboração de uma imagem diferente daquela que tem ficado nas classificações dos árbitros. Há que ter a convicção de que se pode fazer muitíssimo mais a favor da arbitragem e do sistema de classificações dos árbitros do que se tem feito até hoje.

Aproveito para desejar a todos os leitores Boas Férias.