Paixão de Vistas Curtas

Aproveitando o intervalo, do jogo da meia-final da Taça de Portugal, na Ilha da Madeira, volto ao lance do golo anulado em Guimarães.

A generosa expressão de pé em riste, é uma forma de jogar considerada como jogo perigoso e, como tal, analisada como uma falta involuntária que o jogador pratica, apenas com a intenção de jogar a bola, podendo acidentalmente atingir o adversário, naturalmente sem gravidade. No entanto, os árbitros devem estar sempre atentos, a certas formas de entrar em pé em riste, pois procurando ou simulando atingir a bola, o fazem de tal forma, que facilmente provocam o contacto físico directo com as pernas e pés do adversário, sendo por vezes bastante perigoso e contundente.
Ora, esta forma de jogar, não pode ser considerada como mero acto de jogo perigoso, mas sim classificada, como uma das faltas graves da Lei 12 e punida com um livre directo.
Mas não foi grave a forma de jogar de Carriço no golo anulado, pois ele apenas cometeu pé em riste sobre Gregory.
Grave foi, uma vez mais, Bruno Paixão não ter assinalado qualquer falta, ter mesmo deixado seguir a jogada, correndo para se posicionar e quase assinalando o golo.
Foi necessário, o árbitro assistente Paulo Ramos, a largos metros de distância, ter assinalado a falta, recomeçando o jogo com um livre indirecto.
É caso para dizer, que Bruno Paixão, perto da jogada, continua a não decidir bem, quer seja ao longe, quer seja ao perto.
Certo é que, certamente, José Carvalho, o observador do árbitro, vai, ao exemplo de outros, uma vez mais pontuar de forma positiva, um árbitro internacional português, que não tem a capacidade e a categoria, de assinalar somente, tudo aquilo que todos vêm.