AINDA O PENÁLTI

Quem obrigou o Lucílio Baptista a falar devia entrar já em quarentena. O Cortez Baptista meteu os pés pelas mãos e teve o desplante de sacudir água do capote, envolvendo um do seus árbitros assistentes no barulho: Pais António, que segundo Baptista "tinha o mesmo ângulo que eu", embora estivesse a 60 metros do lance, acrescento agora eu. Como pode um árbitro confirmar uma decisão com um parecer de alguém que está tão distante? Como pode Lucílio dizer que não se apercebeu da intencionalidade da peitada que levou de Pedro Silva quando as imagens são expressivas quanto à sua reacção? O que Lucílio tinha de dizer, perante as câmara, era apenas que o erro foi dele e nada mais. No fundo, foi ele que apitou, para depois ficar à espera de segunda opiniões. Já agora, porque não consultou o quarto árbitro e o árbitro suplentes? Enfim, demasiado mau para ser verdade. Falta apenas dizer que Pais António (na foto), sargento do exército, foi o fiscal de linha que esteve no célebre lance de Ronny (do Paços) no golo com a mão em Alvalade, em Setembro de 2006 salvo erro, numa equipa de arbitragem chefiada por João Ferreira.