Mais um árbitro do Norte castigado


a APAF vai continuar de braços cruzados e sem uma reacção a sério?

O árbitro transmontano Rui Silva foi injustamente suspenso pelo Conselho de Disciplina da Federação Portugesa de Futebol, uma aldrabice de todo o tamanho, pois todos receberam lembranças, melhores ou piores e nunca colocaram em relatorio nenhum.
Aliás, só há uns dias atrás, dia 04 de Junho, é que foi emitido o comunicado Nº 414 da F.P.F. a obrigar os árbitros a mencionar as prendas/lembranças.
Assim sendo como se pode punir alguém por uma instrução que não existia?

A A.P.A.F. não deveria de afirmar claramente que quase todos os árbitros recebiam e recebem prendas e/ou lembranças e não mencionavam no relatório do jogo?

Rui Silva em comunicado diz estar de consciência tranquila e vai recorrer da decisão de suspensão por vinte meses.
O árbitro transmontano, foi suspenso por alegada falsificação de relatório do jogo.
Face á injustiça com que se depara não lhe resta outra alternativa do que recorrer, para os orgãos competentes a fim de ser reposta a legalidade, pois está de consciência tranquila.
Afirma ainda no comunicado que, em consciência nada fez de errado, estando a ser castigado por não ter mencionado no relatório do jogo, lembranças que recebeu e recusou.Termina o comunicado dizendo que nada fez de diferente do que os seus colegas árbitros de agora e do passado não tivessem feito.

É bom recordar, que um colega árbitro da mesma divisão do Rui Silva, na altura dos factos, confessou ter recebido pulseiras em ouro, foi interceptado em escutas telefónicas a combinar jantares e não só, e foi absolvido pelo Conselho de Disciplina.

O árbitro Pedro Sanhudo foi o arbitro do jogo, teve 2 estagiários a árbitros assistentes, fez o relatório e foi punido com 4 anos e os assistentes foram punidos com 8 e 9 anos respectivamente.

Um assessor telefona ao observador para dar nota negativa ao árbitro, o árbitro foi punido com 5 anos, o observador com 1 ano e o assessor que telefonou foi absolvido.

Alguém percebe isto?

E a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, vai continuar de braços cruzados?