CRIME, DIGO EU

Jornalista relacionado com processo de corrupção desportiva, coacção sobre equipas de arbitragem, tráfico de influência e abuso de poder foi apanhado na sede da Liga, ainda no Porto, a roubar tangerinas raquíticas. Tendo em conta o porte físico do mesmo, presume-se que não estava com necessidades orgânicas. A Comissão Disciplinar da Liga já nomeou um instrutor para averiguar este caso e a Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado também já está no terreno. O procurador Geral da República deverá pronunciar-se brevemente sobre este assunto. Em sua defesa, o jornalista alega o facto de estar entediado devido a uma longa espera na Liga aquando da inquirição das testemunhas do Apito Final, para além do facto de não lembrar ao diabo plantar uma tangerineira à entrada da sede da Liga. O dito cujo, conhecido por cromo em Guimarães e S. Torcato, está também em condições de garantir que as tangerinas eram azedas, como seria de esperar, e que não se embrenhou na vegetação para satisfazer qualquer necessidade fisiológica.