Derby em Lisboa



Paulo Paraty, há uns meses atrás, em entrevista colectiva a um jornal desportivo, dizia que “os comentadores de arbitragem deviam explicar aos leitores o porquê dos erros”.Ontem em entrevista ao Jornal de Noticias, Paraty dizia “A minha nomeação foi um prémio à competência e não à carreira”. Outra frase que gostei de ler foi “ limito-me a aplicar as leis do jogo sempre com bom senso e ponderação que também se pode considerar uma regra".
Ora aí está a decima oitava lei do jogo.
Depois do presidente da comissão de arbitragem da liga, ter elaborado dois comunicados diferentes sobre “ o atraso deliberado e o corte”, esta época é assim inovadora em novidades das leis.

Análise aos casos mais falados e escritos no jogo de ontem Sporting – Benfica, provavelmente o último clássico que o engenheiro Paulo Paraty arbitrou.
Decidiu bem não assinalar duas grandes penalidades; uma quando a bola toca na mão/braço de Miguel Veloso no remate de Cardoso depois de ressaltar/tocar na perna. A outra quando Purovic deixou-se cair para trás sobre Katsouranis
Decidiu bem expulsar Nelson. A entrada em tacle como Nelson fez sobre Celsinho está reconhecida na decisão quatro da lei doze que deve ser punida com cartão vermelho por brutalidade.
Decidiu mal ao trocar o cartão vermelho por um amarelo a Katsouranis que em conduta violenta atingiu Moutinho. Ficou por exibir o cartão vermelho a Cardozo, que com o cotovelo atingiu Tonel no peito e no queixo. Só com ajuda da tecnologia é que a equipa de arbitragem poderia ter feito justiça, Mas recordo que não há nem grandes nem pequenas agressões, muito menos existe intensidade. O que a Lei diz é que quem agredir ou tentar agredir deve ser expulso.
Por ultimo, grande penalidade por assinalar favorável ao Sporting CP. Leo rasteirou e derrubou Vukcevic, com Paraty perto da jogada, não sendo possível explicar, porquê que, cometeu tal erro.