Sem redes na baliza não há jogo e mais um corte/atraso polémico

Dois jogos foram interrompidos para reparação das redes de baliza e registou-se outro corte / atraso polémico na jornada 17.
As redes de baliza não são obrigatórias pelas Leis do Jogo, mas sim pelo regulamento da competição.
Antes de iniciar um jogo, a equipa de arbitragem verifica se as redes estão bem colocadas. No desenrolar do jogo, as redes podem rebentar ou ser danificadas por algo insólito, como sucedeu em Guimarães - parte ardeu devido a um foguete.
Nos dois casos, os árbitros interromperam o jogo e providenciaram, junto dos dirigentes dos clubes anfitriões, a respectiva reparação.
Se a rede não tivesse solução, o jogo não poderia prosseguir enquanto não fosse substituída - os clubes têm, certamente, uma de reserva.
O normal foi o que aconteceu. Efectua-se um remendo para evitar que a bola possa entrar e sair da baliza, podendo confundir a equipa de arbitragem.
Outro lance polémico aconteceu também em Guimarães.
Um corte de Sereno para o guarda-redes Nilson voltou a suscitar dúvidas no seio da arbitragem e em alguns ex-árbitros.
Perante a visualização das imagens e o comunicado da Comissão de Arbitragem da Liga, que diz que os árbitros devem punir este tipo de lance, era bom que se esclarecesse afinal que instruções foram dadas aos árbitros.
Será de considerar corte ou atraso? Isto porque se têm verificado decisões diferentes dos árbitros.
E os árbitros não podem, nem devem, ter critérios diferentes no mesmo campeonato.