UMA GAIVOTA VOAVA, VOAVA...



O "editorial" mensal de Pinto da Costa na revista Dragões costuma merecer pouco atenção na Imprensa da especialidade. São peças que merecem bem ser escalpelizadas, como é o caso da último, que contém algumas mensagens criptadas mas com destinários fáceis de identificar. Tudo começa com o título da crónica - "Ao Euro...a linha"! -, com PC a começar por dizer que o país é "pasmaceiro" pois "nada acontece de importante" e torna-se difícil "arranjar assunto para preencher assuntos mediáticos". Depois, a confissão, quase envergonhada, de que "perpassa" os olhos, embora "na diagonal" e "fugazmente", por alguns "desses escritos". Nos quais "qualquer mortal detecta de imediato que quem escreve aquilo que alguns têm a lata de escrever, só por devaneio...ou ao euro a linha". Ao euro a linha, será que li bem? E porque não ao caracter? Bem, mau seria que esses escribas não fossem pagos em euro mas apenas em géneros, como acontece em alguns locais. PC diz ainda que não sabe como funcional as "calculadoras do Sul" nem se a "proximidade dos trópicos" lhes afecta o rendimento. O que PC sabe é que na sua terra 7x3 é igual a 21. E não muito mais, como crêem "alguns iluminados" e "crentes convictos de que Deus estacionou por ali". A estes PC atribui o Prémio Nobel da Matemática, àqueles "que alteram onze como quem bebe um copo de água". E pergunta: "que lhe havemos de fazer?" Bem, não sei, mas temo pelo que vem aí. Uf, não é aquilo que estava a pensar: "Se são os próprios autores que não entendem que a receita é tão simples e se traduz apenas em esforço, dedicação, trabalho, disciplina, rigor e espírito de dragão", que é algo "que não se compra por nenhum euro deste muito". E termina assim: "O pior cego, meus amigos, bem, o pior cego sempre foi aquele que não quer ver".
PS - BnA sentiu algumas dificuldades mas a verdade é que continuamos a ter boas fontes. Sendo assim, podemos afirmar, com 99,999999% de certeza, que Pinto da Costa e Filomena foram em Florença em lua-de-mel