APITO NO DOURO







Depois de duas noites mal dormidas e de 640 quilómetros, eis-me de regresso à base para rematar a primeira fase do Apito no Douro ou Operação Viriato ou Viseugate (escolham o nome que preferirem). Como todos perceberam, trata-se de arraia miúda mas o exemplo apesar de vir debaixo tem o seu valor. O Conselho de Arbitragem da AF Viseu não quis pactuar com mentiras e pôs pés ao caminho com a ajuda do treinador-polícia do Viseu e Benfica (cum raio, o Benfica tem de estar sempre metido nestas denúncias...), de um árbitro e de um dirigente. Só assim foi possível dois árbitros com as mãos na mesa (250 e 500 euros, respectivamente), bem assim como dois dirigentes do Sporting...de Lamego (ups!). Os quatro estão indiciados de corrupção desportiva, veremos se o caso não acaba como o do Aguiar da Beira, mas essas são contas de outro rosário, por ora o que vale é o efeito profilático. Nesse entretanto, deu para visitar a bela cidade de Tondela e também Parada de Gonta, a terra dos árbitros, onde também nasceu Tomás Ribeiro, estadista, escritor e jornalista do século XIX. Em frente ao tribunal de Tondela pude apreciar um dos mais belos monumentos à presença, desastrosa, dos portugueses na I Grande Guerra Mundial. Portugal reserva-nos sempre este tipo de boas surpresas. Não é preciso ir de charter para Cancun...