100 ANOS

Como diz o Papa do futebol, largos dias têm 100 anos. Os da história do meu Leixões - que ontem assinalou a data centenária - tiveram sempre os dias, as semanas e os meses certos. Não precisamos de recorrer aos serviços do Topo Giggio para acelerar a nossa história. Nem de outras coisas... Embora com atraso, cá fica uma imagem da nossa história, a velhinha sede do Leixões, a Rua Roberto Ivens. Para quem não sabe, e eu não sabia até o Alberto me contar a história, uma antiga casa assombrada. As famílias que ali viveram duraram pouco tempo no primeiro andar. Pratos que se partiam, bebés que não existiam que choravam e árvores que mudavam de sítio foi o suficiente para que duas famílias ali não permanecessem mais de 3 meses. O Leixões por ali se sedeou durante muitos anos, com o ringue que conhecíamos por Filatético, onde eu joguei basquetebol (mini, obviamente). Mais tarde, o pavilhão foi baptizado de Siza Vieira, em homenagem a um grande atleta leixonense que morreu a treinar quando foi esmagado por uma placa de ferro. Era o irmão do arquitecto português mais premiado. O Leixões é assim: nem assombrações nem acidentes o podem parar!