(QUASE)TODOS OS NOMES


São muitos, muitos estrangeiros. Todos os nomes dos artistas da bola do campeonato que agora começa seria castigar a freguesia de BnA, por ora ainda a banhos. Mas não consigo resistir. Começando pelo campeão, destaque para a presença de Espírito Santo como alternativa ao sr. Arruda, sempre quero saber se sabem quem é o Pedorno da defesa e também o Dorvalino. Não me atrevo a citar o polaco como exemplo de nada porque tem um nome com 29 letras e dá pelo apelido de Przemyslaw. Mas é sempre bom saber, quanto mais não seja na perspectiva do roupeiro, que o meio-campo tem um Ariel. No ataque, assinalo a presença de dois Bernardos, embora um deles ainda não tenha mostrado os seus dotes Aguiar contra muros de Avintes. No Sporting, mais uma vez terá de ser preciso passar pelo Polga e pelo Tonel ou também pelo Della Valentina. Não sabia mas fiquei a saber que o já consagrado João Moutinho tem Iria como terceira nome e que Paredes também é Monges - para quem acredita, cá está alguma coisa. Por incrível que pareça, Adrian Sabastian Perruchet Silva é português, tal como o senhor Vanderlei Silva. No campeão dos campeões, Zoro também responde por sr. Kpolo, Miguelito é o Organista de serviço, todos sabem que o Armando Teixeira responde por um Petit nom e Nuno não tem Gomes no nome mas sim Ribeiro. No Sp. Braga, não sei porque não chamam Valdelomar ao Rodriguez e Abdulrahmann a Hussain. Lamentável também Lenny não ser conhecido por Felisbino e Wender por Said. Já agora, sabiam que João Tomás também vira a cabeça se gritarem Pataco? As coisas que se aprendem na revista do "Record"... No Belenenses, tinha de haver um Salazar (José Pedro) tantas são as ligações do clube ao antigo regime, enquanto no Paços que vai de Mota se regista a maior quantidade de nomes de guerra; Mangualde, Kiko, Pedrinha, Dedé, Pilas, Cristelo, Carioca e Jorginho. Em Leiria também estranho que não tratem o guarda-redes Fernando pelo nome bem mais simples de Buytenberder. No Nacional, por outro lado, os guarda-redes dão pelos nomes de Belman, Benaglio e Bracali e aposto que se houve um quarto será o Bernardo. De volta ao continente, no Estrela o destaque só pode ser o treinador - Daúto Xaharnanne Armade Faquirá. No reformulado Boavista, Grzelak continuará a obrigar-nos a olhar para as teclas na hora de digitar o seu nome e é pena que Kifuta Kiala Makangu tenha sido dispensado, faltando saber o que o Fary Faye esta época. Só para fechar a coisa e não maçar muito, registo um Mossoró no Boavista e no Marítimo, um guarda-redes chamado Café na Naval de Chaló, o Kim Byung-Suk do V. Setúbak, o Udichukwo Nwoko do meu Leixões onde o rei é Roberto Balesteros e o medieval Geromel da equipa da terra do fundador, onde também pode ser encontrado um Targino, um Rabiola, um Pelé, um Fajardo, um Moreno e um Desmarets, para além do Kamel Fahti Ghilas.