Ultrapassados


Com "muita tranquilidade", tal como Pacheco prometera, o Boavista conseguiu travar o Sporting num Bessa que esteve às moscas se tivermos em conta a importância do jogo. Bilhetes caros? Talvez, mais uma vez. Mas também a confirmação de que o Boavista é um clube com pouca massa e ainda assim crítica, de que é símbolo máximo a D. Fernanda e emblema folclórico o Manuel do Laço, sendo que o Amaral das farturas também compõe bem o grupo. O Sporting não soube ganhar o jogo e confirmou-se o que Paulo Bento temia: do árbitro não se podia contar com qualquer bem querença. Aquele que se intitula o único árbitro português profissional, tirando os dois rapazes do BES que têm tolerância ou dispensa de ponto, esteve auxiliado pelo melhor árbitro assistente da actualidade, o portuense Bertino Miranda, que foi quem tirou, e bem, o penálti a Tello, se bem que me tivesse parecido que o jogador do Sporting amarelado foi outro. Não gosto do árbitro Benquerença - é proa a mais para os motores que possui. E depois jamais esquecerei aquele golo de Jardel em fora-de-jogo, numa final da Taça no Jamor, um dia quente mas de céu nublado... Já vi e revi as imagens da expulsão de Alecsandro e, apesar da unanimidade dos comentadores de futebol em super slow motion, não fiquei convencido da boa decisão do árbitro: não terá sido o avançado do Sporting tocado por Grezlak? As imagens não o podem provar. Mas se foi, era penálti e o Sporting continuaria com 11 e podia ter feito ali o 2-1. Pois é...