Entrevista ao rei


BNA, depois de meter uma cunha a Freitas do Amaral, conseguiu falar com o fundador da nação, Afonso Henriques. A conversa foi curta mas vale por cada palavra.
- Caríssimo rei, como tem andado?

- Parado. Estou de pedra e cal. À porta do castelo.
- Já sabe que o seu Vitória catrapum?
- Sei. Um bêbado confundiu-me ontem com o presidente do clube e atirou-me um balde de merda pela cabeça abaixo.
- E então?
- E então estou todo borrado, como o presidente do Vitória.
- O outro é que tinha razão?
- Ò amigo, não está ver que o outro sou eu. Nunca tinham reparado?
- Ah?
- Repare nas patilhas...
- Pois...
- Dou-lhe, porém, o beneplácito da dúvida, sempre necessário neste reino de mentecaptos dominado pela macrocefalia lisboeta/mourisca.
- O que falhou esta época?

- Primeiro, não se repetem cromos. Depois, é impossível fazer melhor com um treinador que treina de óculos escuros e que quando passou cá como jogador era suplente do guarda-redes suplente.
- Como classifica o trabalho desta direcção?
- Não é qualquer badameco que é presidente do Vitória. O que ontem era verdade hoje é mentira. Que quer mais que lhe diga?
- Já falou com D. Sebastião.
- Já. Mas está muito ocupado com o Benfica. Vou é falar com o António Alberto.