A 33ª

A confirmação de mais uma morte: a do Rio Ave. Um clube de dimensão crítica, típico, "bombástico" para os ouvidos de quem assiste aos jogos nos 'Arcos', mas longe dos critérios médios da Liga principal. Tem um bom presidente e pode voltar em breve.
O anúncio de uma missa de 7º dia para o Afonso Henriques. O Vitória esteve na ponte mas Hélio Santos roubou-lhe o 2-2 e validou mal dois golos ao FCP. Postas as coisas desta forma simplistas, melhor era impossível. Mas a verdade é que era. Sobretudo para quem a meio da época, mesmo com os pés atolados na lama, disse que ainda era possível lutar pela Taça UEFA. Se o ridículo matasse...
A história de uma anemia: o Boavista de Brito, que ganhou sete seguidos e depois definhou. Pedia-se mais sobretudo do muito que conseguiu fazer. Desilusão. Agora, é preciso vencer o FC Porto e puxar pela vitória do Vitória sobre o Nacional. Alguém acredita?
Máquina de calcular, precisa-se. A Naval está a complicar tudo. Por causa dela, o Belenenses não pode perder em Barcelos enquanto o Gil tem de ganhar para não se deixar ultrapassar pelo Guimarães, que tem no Gil em confronto directo a sua tábua de salvação, caso, claro, a Naval não vença em Penafiel. Com Naval, Gil, Rio Ave e Vitória empatados a 37 pontos, salvam-se Gil e Rio Ave. Com Naval, Gil e Vitória empatados a 37, salva-se o Gil.
Frango à vilacondense. Ricardo num lance inacreditável que nos enche de suores frios para o Mundial. No dragão, Helton pediu para sair para não ser batido por Antchouet.
Uma palavrinha final para o novo campeão da II Liga, o Beira-Beira. Cagaréus e ceboleiros bem o merecem. Pena já não termos os gelados, os tremoços e as pevides do Mário Duarte. Sempre é mais uma oportunidade para passarmos no "Marujo", em Cacia, para a famosa posta.